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Criminosos tem aprimorado golpes via Whatsapp para roubar dinheiro utilizando PIX

A exatos três meses começou a operar o sistema de pagamentos do Banco Central do Brasil (BC) chamado PIX. Mais de 65,4 milhões de usuários já estão cadastrados e o número de usuários vem crescendo a cada mês. A função de transferência de valores entre pessoas dominam as transações da ferramenta até o momento, apesar de ter diversas funções.

Com a facilidade e rapidez, transferências via PIX se tornaram também um grade perigo, criminosos estão aprimorando os golpes via WhatsApp como isca para roubar dinheiro das vitimas. O problema não é a segurança da ferramenta PIX, ela tem se mostrado segura. Os criminosos estão utilizando uma técnica chamada engenharia social, onde as vitimas são enganadas e levadas a passar um código de confirmação recebido via SMS, e os pretextos utilizados são os mais variados.

De posse deste código o criminosos clona o WhatsApp da vitima e com o controle total ao WhatsApp começa a enviar mensagens aos contatos das vítimas, se passado como dono do WhatsApp, solicitando transferência via PIX.

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A desculpa que é utilizada pelos criminosos é sempre muito parecida: “O Meu limite de transferências diárias foi excedido, mas preciso fazer uma transferência de última hora com urgência. Poderia me ajudar realizando a transferência e amanhã pela manhã já lhe devolvo.”

Esse golpe já acontecia antes do PIX, a diferença é que com o PIX o processamento é instantâneo e pode ser sacado rapidamente, o que impede que a transação seja anulada, quando é percebido o golpe pela vitima já não da tempo de fazer mais nada. A diferença agora é que antes era necessário fazer um DOC ou TED, precisava de mais informações da pessoa que receberia o dinheiro (CPF ou dados bancários), já com o PIX é possível criar uma chave aleatória. Mesmo assim especialistas afirmam que o problema não é o PIX, a ferramenta é segura desde que os usuários tomem os devidos cuidados.


O que fazer se cair no golpe?

  • A primeira coisa para prevenir golpe é desconfiança. Desconfie de links por e-mail, SMS ou WhatsApp, postagens de redes sociais e SMS de desconhecidos;
  • Cadastrar a verificação em duas etapas no WhatsApp;
  • Avisar imediatamente a instituição financeira e a policia caso seus contatos recebam mensagens solicitando dinheiro.
Fonte: O Dia
Ana Costacurta
Cientista da Computação e Especialista em Segurança da Informação

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